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Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1515354

RESUMO

Frente a la hegemonía de abordajes behavioristas y cognitivistas en el acompañamiento precoz del autismo, muchos psicoanalistas tomaron la palabra para criticar dicha universalización, y defender el lugar que el psicoanálisis ocupa. Para ello, se utiliza a menudo el término "sujeto": estas prácticas, dicen los psicoanalistas, excluyen al sujeto, mientras que el psicoanálisis apuesta por su emergencia. Ahora bien, ¿Cuál es el estatuto del sujeto en la clínica psicoanalítica del autismo? A través de una revisión de textos, se puso de manifiesto que para muchos psicoanalistas el sujeto dividido, definido por Lacan, no operaría en el autismo. Al mismo tiempo, no contamos con muchas elaboraciones que propongan un estatuto especifico de sujeto para el autismo. Por consiguiente, se llegó a la conclusión que existe un lugar vacante de dicho concepto en la clínica psicoanalítica del autismo en la orientación lacaniana. En este artículo se proponen tres caminos para reducir la distancia entre una promoción del psicoanálisis como clínica del sujeto y nuestras elaboraciones teóricas sobre el sujeto en el autismo.


Resumos Diante da hegemonia das abordagens behavioristas e cognitivistas no acompanhamento precoce do autismo, muitos psicanalistas têm se manifestado para criticar essa universalização e defender o lugar ocupado pela psicanálise. Para isto, utiliza-se frequentemente o termo "sujeito": essas práticas, dizem os psicanalistas, excluem o sujeito, enquanto a psicanálise aposta em sua emergência. No entanto, qual é o estatuto do sujeito autista na clínica psicanalítica? Através de uma revisão da literatura, verificou-se que para muitos psicanalistas o sujeito dividido, definido por Lacan, não operaria no autismo. Ao mesmo tempo, não temos muitas elaborações que proponham um estatuto de sujeito específico para o autismo. Portanto, concluiu-se que há um lugar vago do conceito de sujeito na clínica psicanalítica do autismo de orientação lacaniana. Neste artigo, três caminhos são propostos para diminuir a distância entre a promoção da psicanálise como clínica do sujeito e nossas elaborações teóricas sobre o sujeito no autismo.


Given the hegemony of behavioral and cognitive approaches in the early accompaniment of autism, many psychoanalysts criticize this universalization and defend the place occupied by psychoanalysis. To do this, the term "subject" is often used: these practices, say psychoanalysts, exclude the subject, whereas psychoanalysis bets on its emergence. However, what is the autistic subject's status in the psychoanalytic clinic? From a texts' review, it appeared that for many psychoanalysts the divided subject, defined by Lacan, would not operate in autism. At the same time, we do not have many elaborations that propose a specific subject status for autism. Therefore, it was concluded that there is a vacant place of the concept of subject in the psychoanalytic clinic of autism of Lacanian orientation. In this article, three paths are proposed to reduce the distance between a promotion of psychoanalysis as a clinic of the subject and our theoretical elaborations on the subject in autism.


Face à l'hégémonie des approches comportementalistes et cognitivistes dans le suivi précoce de l'autisme, de nombreux psychanalystes se sont manifestés pour critiquer cette universalisation et défendre la place occupée par la psychanalyse. Pour cela, le terme « sujet ¼ est souvent utilisé : ces pratiques, disent les psychanalystes, excluent le sujet, alors que la psychanalyse fait le pari de son émergence. Mais quel est le statut du sujet autiste dans la clinique psychanalytique ? Une revue de la littérature a permis de constater que pour de nombreux psychanalystes, le sujet divisé, défini par Lacan, ne serait pas opérant dans l'autisme. En même temps, nous n'avons pas beaucoup d'élaborations qui proposent un statut de sujet spécifique pour l'autisme. On peut donc conclure que la place du concept de sujet dans la clinique psychanalytique de l'autisme d'orientation lacanienne est vacante. Dans cet article, trois pistes sont proposées pour combler le fossé entre la promotion de la psychanalyse comme clinique du sujet et nos élaborations théoriques sur le sujet dans l'autisme..

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